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Quer reduzir riscos no seu sistema de incêndio? Veja como selecionar os sprinklers ideais para cada ambiente

Quer reduzir riscos no seu sistema de incêndio? Veja como selecionar os sprinklers ideais para cada ambiente

Por: Admin - 09 de Setembro de 2025

Sprinklers automáticos são o coração de muitos sistemas de combate a incêndio. Mas não basta “ter sprinkler”: o modelo, a orfificação (K-factor), o tipo de resposta, o acabamento e o ambiente de instalação fazem toda a diferença no desempenho.

Nós, da Cemil Tubos e Conexões, preparamos um guia direto ao ponto para ajudar você a tomar decisões técnicas com segurança — sempre com apoio de um projetista habilitado e observando as normas aplicáveis.

Tipos de Sprinklers e onde cada um brilha

  • Pendente (Pendent): instalado abaixo do teto, defletor para baixo; é o mais comum em escritórios, lojas e galpões.

  • Para Cima (Upright): montado acima da tubulação, defletor para cima; ótimo onde há vigas e interferências.

  • De Parede (Sidewall): aplicado em corredores e ambientes estreitos, próximo às paredes quando a tubulação de teto é inviável.

  • Embutido/Decorativo (Concealed/Flush): solução estética em ambientes com exigência arquitetônica, mantendo critérios de cobertura.

  • Resposta Rápida/Estendida Cobertura (Quick Response/EC): pensado para ocupações específicas onde a ativação mais rápida ou maior área coberta por ponto é necessária (ver normas).

Classificação de risco: O ponto de partida

A seleção começa identificando a carga de incêndio e o uso do ambiente (ex.: risco leve, ordinário, extra risco). Isso influencia:

  • Densidade de aplicação (l/min·m²)

  • Espaçamento e área de cobertura por sprinkler

  • Pressão e vazão mínimas por ponto
    Sem essa definição, qualquer escolha vira chute. Um bom projeto traduz o risco em especificação objetiva.

Veja também: Sistemas de combate a incêndios: A importância de equipamentos certificados e confiáveis

K-Factor e pressão: Vazão na medida certa

O K-factor define a vazão do sprinkler em função da pressão disponível. Em termos práticos:

  • K menor (ex.: K80 SI / 5,6 US): requer mais pressão para a mesma vazão; comum em escritórios e riscos leves.

  • K intermediário (ex.: K115 SI / 8,0 US): equilíbrio entre pressão e vazão; muito usado em riscos ordinários.

  • K maior (ex.: K160+ SI / 11,2 US): entrega muita água com menos pressão; frequente em áreas de armazenagem/galpões altos.

A escolha é feita em conjunto com o traçado hidráulico, bombas e reservação — buscando cobertura exigida com pressão realista.

Temperatura de atuação e ampola

A temperatura nominal deve acompanhar o microclima do local (fornos, forros quentes, coberturas metálicas, estufas, etc.). 

Em geral, evita-se escolher temperaturas muito baixas em áreas quentes (falsos disparos) ou muito altas em áreas frias (retardo na atuação). O projetista define a faixa adequada segundo o ambiente.

Acabamento e resistência à corrosão

  • Latão natural ou cromado: escritórios, lojas e áreas internas padrão.

  • Pintado/Decorativo: integração estética em hotéis, varejo premium e áreas comerciais.

  • Revestimentos anticorrosivos (epóxi, niquelados, especiais): ambientes marítimos, cozinhas industriais, câmaras frias, áreas químicas e externas.
    Combinar acabamento com condições ambientais aumenta a vida útil e reduz manutenção.

Cobertura, espaçamento e interferências

Três variáveis andam juntas: área por ponto, distância entre sprinklers e altura do teto/obstruções (vigas, luminárias, dutos, racks).

  • Evite “ilhas secas”: zonas fora do padrão de cobertura.

  • Respeite alturas mínimas ao defletor e afastamentos de obstáculos.

  • Verifique regras específicas para armazenagem, mezaninos e corredores.

Integração com a rede de incêndio

O sprinkler correto precisa conversar com o resto do sistema:

  • Válvulas de alarme e de governo, chave de fluxo, bombas de incêndio e reservatório na capacidade exigida.

  • Tipo de sistema: úmido (mais comum), seco (áreas sujeitas a congelamento), pré-ação (sensoriamento duplo) ou dilúvio (abertura simultânea para riscos especiais).

  • Padrões de tubulação e conexões: flanges (SW, slip-on, roscado), conexões BSP/NPT compatíveis, materiais e revestimentos coerentes com o ambiente.

Checklist prático de escolha

  1. Defina o risco do ambiente (leve, ordinário, extra risco).

  2. Escolha o tipo (pendente, upright, sidewall, embutido) conforme arquitetura e interferências.

  3. Fixe K-factor e pressão mínima com base no cálculo hidráulico.

  4. Selecione temperatura nominal adequada ao microclima local.

  5. Opte pelo acabamento compatível (estético x anticorrosão).

  6. Verifique cobertura e espaçamento para não deixar “zonas descobertas”.

  7. Confirme a integração com válvulas, chaves de fluxo, bombas e reservatório.

  8. Padronize conexões (BSP ou NPT) e flanges para evitar vazamentos.

  9. Solicite laudos/listagens do fabricante (qualidade e rastreabilidade).

  10. Documente o projeto e mantenha inspeções e testes periódicos.

Conte com a Cemil

Desde 1993, com ISO 9001 (desde 2006) e reconhecida desde 2008 como um dos principais distribuidores de conexões Tupy no Brasil, a Cemil Tubos e Conexões entrega estoque amplo, agilidade e suporte técnico especializado.

Precisa projetar, ampliar ou padronizar seu sistema? Fale com nosso time técnico ou solicite um orçamento, vamos ajudar você a escolher materiais, conexões, flanges e válvulas certos para o seu projeto, com segurança e eficiência.